segunda-feira, 26 de maio de 2008

emoção

após um pequeno recesso para o feriadão, estamos de volta.
e vamos falar de emoção. o sentimento de emoção, tão presente em nossas vidas, talvez seja o mais saboroso combustível para a alma. para os esportistas, amantes dos esportes em geral, como é o meu caso, este combustível pode ser facilmente obtido, em doses cavalares, tanto na prática, quanto na observação da prática esportiva. e a última semana foi uma oportunidade valiosíssima para viver o segundo caso.
corinthiano que sou, vibrei muito na terça-feira com o grito da maravilhosa fiel alvi-negra ecoando no engenhão, estádio do botafogo, diante de uma maioria carioca absoluta. me emocionei. acabei indo dormir irritado com a virada botafoguense, na base da raça e da emoção, no final do jogo. 2 a 1, mas dá pra reverter. no outro jogo, a emoção transmitida pela torcida do sport na ilha do retiro, a mesma que eliminou palmeiras e inter da copa do brasil, funcionou também contra o vasco. 2 a 0 pesados para se reverter em são januário.
na quarta, mais emoção. começando com a épica final da champions league. chelsea e manchester united fizeram um jogo até que morno no tempo normal e na prorrogação, com destaque para o brilho das estrelas cristiano ronaldo e lampard. e, como não poderia ser diferente, a maior carga de emoção ficou para o final: decisão por pênaltis e vitória do manchester através da perda do pênalti do capitão e torcedor número um do chelsea, o zagueirasso john terry, que ficou tão triste que até escreveu uma carta de desculpas para o torcida no dia seguinte. uma emocionada declaração e amor eterno.
mais tarde, o boca no méxico. o time xeneize é realmente só emoção na libertadores. após empatar, no jogo de ida, de forma decepcionante, por 2 a 2 com o atlas, no estádio do vélez, foi ao méxico e enfiou sonoros 3 a 0, com direito a golaço, por cobertura, de palermo, que nunca foi de fazer gol bonito, diga-se de passagem.
no maracanã, não precisaria nem falar. um jogasso, muito emocionante. com a vantagem do empate, por ter vencido o jogo de ida por 1 a 0 no morumbi, o são paulo entrou cauteloso no primeiro tempo contra o ofensivo fluminense, que abriu o placar. a partir daí o jogo ficou franco, com nenhum dos dois times querendo levar a decisão para os pênaltis. de repente, o são paulo empata, com adriano, pra variar. porém, o fluminense faz mais um no minuto seguinte, numa desatenção da zaga paulista e falha do goleiro rogério ceni. daí pra frente, só pressão do fluminense, coroada a meio minuto do fim com o gol salvador de cabeça de washington coração valente. sensacionalmente emocionante.
fluminense e boca farão uma semifinal, que fica com um jeitão de final antecipada diante da outra semifinal entre ldu e américa do méxico que acabaram eliminando san lorenzo e santos, respectivamente, na quinta-feira.
sexta-feira, a emoção para mim, excepcionalmente, não se concentrou no esporte. li o livro-biografia de tim maia, escrito por nelson motta, inteirinho no mesmo dia e quase chorei no final. recomendo.
já no sábado, um momento para relembrar ayrton senna. pole-position de felipe massa em mônaco. mais tarde, mais uma vitória do timão na série b. tá virando rotina, mas é sempre uma emoção.
já o domingo foi em clima de ressaca. felipe massa terminando num decepcionante terceiro lugar em mônaco e o campeonato brasileiro mais sem-graça do que nunca. times poupando jogadores para os jogos decisivos do meio de semana e um monte de empates por 1 a 1. de emocionante mesmo, e que emocionante, a despedida de guga das quadras em roland garros. nada mais aproriado para tal evento do que o sagrado solo francês, onde o manezinho da ilha levantou 3 canecos. apesar da já esperada derrota para o tenista da casa, cujo nome nem me lembro, o jogo foi todo para ele, com direito a troféu e discurso para o maior tenista brasileiro da história. grande guga! como diria fiori gigliotti, agüeeenta coração!

Nenhum comentário: